A Estrutura da Personalidade e a Objetividade
Por
Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 06/03/2017
Uma
compreensão objetiva das coisas depende de uma cota mínima de formação pessoal,
que é a maneira a partir da qual se estrutura a personalidade. Se a
personalidade depende de uma “subcultura”, ou “estilo”, na qual a “mentira” e a
“verdade” não são claramente ‘discerníveis’, embora sejam delimitadas por
categorias arbitradas pelo poder de terceiros, terá traços psicológicos que
rompem a “coerência” entre as suas ‘atividades da cognição’ e as suas
‘percepções reais’. Por ex., se o indivíduo percebe algo como verdadeiro,
poderá deturpá-lo por meio das forças de suas ‘categorias de juízos’, tentando
filtrar ou sabotar parcialmente um fluxo de percepções que o contraria numa
questão. Nesse sentido, surge uma conclusão já razoavelmente permitida,
anteposta assim provisoriamente: quanto mais baixo ou raso o desenvolvimento da
real personalidade, já que sofre dependência de várias influências
inapropriadas ou viciadas por uma cultura limitada de fatos, sobretudo pelo
aspecto de ter sido realizada por uma edificação canhestra em cima de uma base
assimilativa das formas externas estereotipadas, frequentemente acentuando-as
pelo denominado mau caratismo ou angulando-as pelas inclinações malsãs ao
convívio, maiores serão, então, as facilitações para essas personalidades pouco
talhadas poderem arguir a qualquer custo, aproveitando-se das fragilidades e disputas
simplórias. Por consequência, maiores serão os graus de sabotagem sobre até o
que elas não tiveram por nenhuma ciência, intrometendo-se indevidamente, sob
juízos viciados e confusos, em questões alheias como se fossem extensões de
seus próprios habitats de vida.
Foi publicado também no Facebook [data: 06/03/2017].