quarta-feira, 15 de março de 2017

As noções geométricas e a "koiné ennoia"

As noções geométricas e a "koiné ennoia"

Por Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 14/03/2017
(Registrado no SafeCreative)


As noções geométricas como "ponto", "reta" e "plano" são menos intuitivas que acomodativas por esquemas prévios. Euclides, na obra "Os Elementos" (300 a.C), não diz que elas sejam diretamente postas por observações do comportamento natural. Apenas diz que tratam-se de 'definições'. Para não cair numa compreensão mais redutora ou rasa sobre as coisas, tomando assim essa constatação, é preciso retroagir a tudo que possa ter gerado as definições ou modelos, ou a "Κοινή ἔννοια", "Koiné ennoia", intenções comuns do pensamento pelas reiterações coletivas. É só assim que, portanto, é possível afastar-se das assimilações passivas das definições, das estereotipagens ou ideias falsas.

Foi publicado no meu perfil de rede social. 
Disponível na data 15/03/2017. 
Foi publicado no Recanto das Letras. 


quinta-feira, 9 de março de 2017

A Chave da Ciência: coincidência numérico-simbólica?

A Chave da Ciência: coincidência numérico-simbólica? 

Por Álvaro Vinícius de Souza Silva



Este trecho do Novo Testamento, no livro de Lucas, é bastante assertivo, inclusive a numeração associada: "Haveis usurpado a 'chave da ciência', e não entrais vós, e haveis 'impedido' aqueles que entravam.” (Lucas 11:52). Em capítulo 11 e versículo 52=> 1+1+5+2=9, que é o novenário, o triplo ternário, a multiplicidade do "3": o terceiro, a manifestação, a síntese. Em Gênesis '9:9', ocorre a "aliança" após o "dilúvio", que renovou a face da Terra. O "9" é o símbolo da "abertura" para o novo início, mas apenas para os que possuem a "chave". E Noé, em Gênesis, representa quem teve esta "chave".


Este comentário foi publicado no meu perfil de rede social (Facebook). 
Para a consulta (disponível na presente data): 

Para a citação do trecho bíblico, foi consultada uma versão online da Bíblia.
Link:<https://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/11/52
Acesso: 04/03/2017.

quarta-feira, 8 de março de 2017

O "Progressismo": uma fantasia [08/03/2017]

O "Progressismo": uma fantasia [08/03/2017]
 Por Álvaro Vinícius de Souza Silva

Ideólogos “progressistas” são ilógicos: não veem que, quando eles mesmos envelhecem, a sobrevivência opta por ‘conservar’ porque toda mudança cega de hábito é um risco inapropriado para uma adaptabilidade cada vez menor, o que é bem diferente das crises, etapas de maturação, sendo determinadas, em termos brutos, no nível fisiológico. À nível social, continua esse mesmo sentido.
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Lema da bandeira: 'Ordem e Progresso'. É irreal ter o "Progresso", uma reta cujos pontos seguem indefinidamente, e uma "Ordem" que a mantenha numa só direção. De 1891 para cá, nada disso aconteceu.
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A adaptabilidade é uma capacidade interna dos seres, que procura 'conservá-los'. O "progresso" indefinido é um conceito antinatural e torna-se absurdo quando aplicado coletivamente, atado a inúmeras imprevisões de respostas. Nenhum grupo humano, com efeito, persiste coesivamente quando a única referência de princípio é uma expectação abstrata de 'progresso', uma loucura, predefinido ideologicamente nas Leis. Quem é "progressista" nega aspectos primários da realidade.

Publicados no meu perfil de rede social (Facebook).


segunda-feira, 6 de março de 2017

A Estrutura da Personalidade e a Objetividade

A Estrutura da Personalidade e a Objetividade
Por Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 06/03/2017

Uma compreensão objetiva das coisas depende de uma cota mínima de formação pessoal, que é a maneira a partir da qual se estrutura a personalidade. Se a personalidade depende de uma “subcultura”, ou “estilo”, na qual a “mentira” e a “verdade” não são claramente ‘discerníveis’, embora sejam delimitadas por categorias arbitradas pelo poder de terceiros, terá traços psicológicos que rompem a “coerência” entre as suas ‘atividades da cognição’ e as suas ‘percepções reais’. Por ex., se o indivíduo percebe algo como verdadeiro, poderá deturpá-lo por meio das forças de suas ‘categorias de juízos’, tentando filtrar ou sabotar parcialmente um fluxo de percepções que o contraria numa questão. Nesse sentido, surge uma conclusão já razoavelmente permitida, anteposta assim provisoriamente: quanto mais baixo ou raso o desenvolvimento da real personalidade, já que sofre dependência de várias influências inapropriadas ou viciadas por uma cultura limitada de fatos, sobretudo pelo aspecto de ter sido realizada por uma edificação canhestra em cima de uma base assimilativa das formas externas estereotipadas, frequentemente acentuando-as pelo denominado mau caratismo ou angulando-as pelas inclinações malsãs ao convívio, maiores serão, então, as facilitações para essas personalidades pouco talhadas poderem arguir a qualquer custo, aproveitando-se das fragilidades e disputas simplórias. Por consequência, maiores serão os graus de sabotagem sobre até o que elas não tiveram por nenhuma ciência, intrometendo-se indevidamente, sob juízos viciados e confusos, em questões alheias como se fossem extensões de seus próprios habitats de vida.

Foi publicado também no Facebook [data: 06/03/2017]. 

quarta-feira, 1 de março de 2017

ADVERSUS IMPETUS (Parte 2) [01/03/2017]

ADVERSUS IMPETUS [AFORISMOS VI, VII, VIII, IX e X]

Autor: Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 01/03/2017


VI- Uma poderosa abertura à intuição pode dispensar qualquer fato e a maioria das experiências que depende diretamente da fenomenologia externa. Isso é sempre um acinte à egóica mania de limitar a inteligência às atividades cerebrais e ao que os olhos podem estabelecer por um aparente sentido.

VII- O peso das instituições mais honradas não substitui a correta razão de um único homem. Nem mesmo as dignificadas como as melhores universidades do mundo.

VIII- A lógica não é um conjunto de critérios formais ou regras de valores abstratos. Essa é uma de suas faces aplicativas. Ela está mais para um diapasão de nossos pensamentos.

IX- A idiotice é um amálgama entre a ignorância e o direito de ser livre a qualquer custo.

X- A obsessão moderna com as palavras  “conhecimento” e “educação” faz com que  todos os delírios possam ser aceitos pela certificação das letras.

*Para acesso da parte 1: