terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

ADVERSUS IMPETUS (Parte 1) [28/02/2017]


ADVERSUS IMPETUS [AFORISMOS I, II, III, IV, V]
Autor: Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 28/02/2017

I- Uma pessoa sã, inteligente, tenderá a reconhecer as outras como passíveis de igual entendimento. O burro, o tolo, impõe e não ouve o interlocutor; e ainda assim duvida de qualquer ensino que possa contribuir.

II-A diferença entre “consequência” e “justificação” é muito clara. O que se segue de outra coisa, nada mais é que o empuxo das afirmações antecessoras. A justificação é o sentido contrário: das consequências para as causas.  

III-A comunicação envolve um mínimo de afinidade lógica e semântica. Quem nega o princípio da contradição, verá mais contradição no que não entende do que em si mesmo.

IV-Quem renuncia a lógica, não tem limites de referência. Logo, não agirá por contraposição. Será, frequentemente, por sabotagem discursiva.

V-Trocar facilitações oblíquas por esforços deliberados exige uma orientação disciplinada, porque resguarda a maturação de princípios. Por não existir um processo idealizado e unívoco, tal disciplina força a sua inteligência a enormes variações estratégicas.   

*É da primeira parte de uma sequência de aforismos em andamento, que visa proporcionar, futuramente, o desenvolvimento de uma obra.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Minha Coletânea (II): AFORISMOS E REFLEXÕES.
Autor: Álvaro Vinícius de Souza Silva



A FÉ E A LEI [06/01/2017]

O Novo Testamento é puramente lógico: se não há confiança pela justificação dos atos, "testificado juntamente a sua consciência" (Rom 2:15), não há Lei que o faça obedecer, porque ocorre transgressão da Lei pela tradição (Mt. 15:4). Enquanto os fariseus apontavam que os discípulos 'não lavavam as mãos' antes de comer, Cristo dizia que o que 'saía pela boca é o que os tornava impuros'. Conclusão: não é pela obediência à tradição que seremos plenamente justificados.


MEDITAÇÃO: O TEMPO [17/02/2017]

 O tempo poderia dizer, em cada segundo, em cada fração de segundo, ou em cada ciência de súbita intuição, a vacuidade que o pensamento nos compadece quando confiamos em todo ornamento lógico que opera o raciocínio. Num cavalgar imaginativo de um piscar de olhos, todas as profundezas são esquecidas e todas as palavras são tratadas como as únicas relíquias.


A ANATOMIA, O PSICOSSOMA E O PRINCÍPIO DE GÊNERO [17/02/2017].

1. O desenvolvimento anatômico segue um alinhamento psicossomático, passo a passo no útero, trabalhando de acordo com o princípio de gênero da realidade natural: masculino ou feminino.
2. Embora a medicina ortodoxa desconheça, existe uma relação fluídica, invisível, energeticamente sutil, paralela, tentando se expressar pela matéria orgânica em progressiva autoconsciência.
3. Talvez seja daí que vem esta confusão entre o corpo e a mente por conta de inadequações no processo.
4. Isso é diferente de dizer que o gênero não passa de uma atitude psicológica, como tenta insinuar esta campanha. Não há como escapar dos cromossomos, mesmo quando se altera a anatomia para ter pulsões sexuais opostas.
Obs: a campanha a que me refiro é a polêmica que surgiu com um cartazes sobre transexuais na Espanha. Esta disponível no site
<http://www.bbc.com/>Acesso 17/01/2017.


AFORISMOS 19-01-2017: REFLEXÕES DO "FATÍDICO" DIA
Autor: Álvaro Vinícius de Souza Silva

1.Há muitos que sempre vão nivelar uma explicação complexa, embora assimilável, pelo que foram habituados a entende./  2.Quando não entendem algo, taxam de "teórico da conspiração", já que se sentem confortáveis com a mídia e a educação que receberam./ 3. A real máquina de poder da Nova República é um Estado dentro de um Estado "visível" e "fantasioso" pela CF. Em breve, será o próprio Estado./ 4. É falsa a imparcialidade quando tratam os fatos sem as circunstâncias. Em contexto, uma possibilidade pode ser mais provável que outra.

AFORISMOS 21/01/2017

            A idolatria mais rasteira, sendo também a mais perigosa, é aquela que trata a "divindade" como um "Papai Noel" disposto a dar-lhe presentes./ 

    Essa onda de "herói" é tergiversação pública e simplifica  muito uma trama pouco sondável. P. ex., Sérgio Moro não é herói nem vilão. / 


   O próprio sistema tenta guiar seus "contrários". Retira-os quando estão fora de ordem. Não é o "gênio" de Hegel, mas a astuta dialética. 

  
  
     * Foram publicados no Recanto das Letras e nos meus perfis de rede social (Twitter e Facebook).