quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Ciência, Método e Realidade (Parte 2)




Ciência, Método e Realidade (Parte 2): algumas considerações.

Escrito por Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 29/09/2016







Imagem do Vídeo: Ciência, Método e Realidade (Parte 2)
(Link)



    O vídeo Ciência, Método e Realidade (Parte 2) prossegue a linha de estudo a que faço jus por meio dos textos “O inabitual como susto: de Feyerabend a Charles Richet”, “O inabitual como susto: o cético pantomima” e “O Montante Hipotético-Conjetural”. No decorrer da explicação, elucido através de algumas notas o raciocínio fundamental ou o detalhe necessário condizente à análise de cada parte. Abaixo, seguem as notas disponibilizadas no vídeo, estabelecidas com o uso do recurso “adicionar anotação” (Youtube):

 Notas:


1

Paul Feyerabend: filósofo da ciência. (1924-1994). Charles Richet: fundador da Metapsíquica (1850-1935).

i]Observe a distância temporal (épocas).

ii]Apesar das diferenças intelectuais, ambos tocam nos tabus metodológicos e nos critérios epistêmicos da aludida "tradição científica".

2

Subdivisões da Metapsíquica: a) Metapsíquica subjetiva (efeitos psíquicos); b) Metapsíquica objetiva (efeitos físicos).


      3

Na Parapsicologia: a) efeitos físicos (Psi-Kappa); b) efeitos no domínio da mente (Psi-Gamma). Clique nesta observação e acesse meu vídeo "Parapsicologia: Psi-Kappa e Psi-Gamma."

     
      4

Capacidade Sensorial=>captação pelo 'complexo orgânico'. Isso implica limites observacionais, por razões internas e externas.


      5

A razão expressa a inteligência.


 6

A razão propicia a convergência epistêmica à perspectiva objetiva.


7

Prognósticos rudimentares: não é o 'senso comum'. Estes prognósticos possuem arquétipos e signos anteriores à própria linguagem discursiva.


8

O observador  interage com a realidade,  na medida em que ele se identifica com uma realidade em propósito, a sua intenção, em virtualidade extrospectiva.


9

Prognósticos rudimentares ==> restrição racional==> [metodologia: configuração lógico-formal]==> delineamento objetivo


***
Para acessar "Ciência, Método e Realidade" (Parte 1)


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Fontes [Referências nas reflexões do vídeo]:

1-Meus Artigos

i]O inabitual como susto: de Feyerabend a Charles Richet; ii] O inabitual como susto: o cético pantomima; iii] O Montante Hipotético-Conjetural.
(Link)

2- Contra o Método. Paul Feyerabend.

3- Traité de métaphysique. Charles Richet

4-Métodos Lógicos e Dialéticos. Mário Ferreira dos Santos. 


Obs: de acordo com a lei nº9610/1998, "são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível".





quarta-feira, 21 de setembro de 2016

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O que é um golpe? [Impeachment 2016]



O que é um golpe?
Escrito por Álvaro Vinícius de Souza Silva
Data: 01/09/2016

    1.O que é um golpe, senão uma violação? Se demonstro uma violação, já identifico um golpe? Qual é a abrangência do que conceituo por golpe?

    2.Interessante que são perguntas de definição, o que é diferente de saber como sucede a violação e em que domínio repercute (jurídico, econômico, administrativo, etc).

  3.Você pode dizer que o impeachment foi um golpe, porque se detém numa interpretação de maior grau político, com razões suficientes para tanto; de igual modo, você pode dizer que o impeachment não é um golpe, cingindo assim sua análise à liturgia constitucional e creditando uma neutralidade ao processo. Essas posições não estão completamente erradas, nem são opostas. Elas destacam dois elementos:

        i) o estratagema político;

        ii) a legalidade.


   4.A partir daí que se pode entender melhor a situação, saindo de causas conhecidas a causas desconhecidas. É por isso que classificar rapidamente um evento empobrece qualquer análise. Já nasce natimorta pelo mau conceito. E não tem viseira maior que enxergar golpe em um único grupo político.

Foi publicado no Recanto das Letras