A independência
A independência não é um mero
idealismo interno nem se faz subitamente presente na concreção externa. Não é
uma iniciação em ideias e representação social. Ela é a própria manifestação
absoluta do espírito. Em qualquer época, no meridiano sofístico da
interpretação, degradado bem mais pelo mau uso da língua que pelo poder real da
consciência, a independência é vista pelo voo da falsa liberdade de pensar e
agir, por enxergar tudo pelos favores psicológicos mútuos que alimentam o
próprio desdém subjetivo. Ninguém jamais será “senhor” da realidade, porém é
possível ser cônscio de seu domínio real e reger uma sinfonia cuja obra será
uma dádiva da inteligência espiritual. É exatamente isso que provoca a ira de demônios
e a revolta daqueles que se regurgitam socialmente e em falsa família,
hipnotizados pelo “ouro” e pela “prata” de sua própria escravidão nas trevas.
(Escrito por Álvaro Vinícius de Souza
Silva, 10/07/2016)
Foi publicado no Recanto das Letras
Outros textos do autor:
O inabitual como susto: de Feyerabend a Charles Richet.
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O inabitual como susto: o cético pantomima
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O Montante Hipotético-Conjetural
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Ciência, Método e Realidade (texto e vídeo)
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A insensatez adquirida
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A Falsa Dicotomia
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Sobre as manifestações do dia 15 de março de 2015
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Laços Informacionais:
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A imprecisão resolutiva e uma lição de Heisenberg
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O Espelho dos Físicos
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Alguns pensamentos (Aforismos, Reflexões)
A ilusão do progresso, o fruto da razão.
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Alguns pensamentos (Aforismos, Reflexões)
A Aparência do Mundo
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A Contradição
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O Reino Invisível
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Obs: de acordo com a lei nº9610/1998, "são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível".
Obs: caso haja interesse nesse texto para algum trabalho, é preciso solicitar a permissão do autor.
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