sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Howard Gardner e a Inteligência


Howard Gardner e a Inteligência
Escrito por Álvaro Vinícius de Souza Silva




  No meu perfil da rede social Facebook, publiquei o seguinte comentário:


  Howard Gardner está correto em sua observação, mas está errado em suas conclusões. Diferentes aptidões apenas elucidam diversas habilidades. Além disso, não formam uma condição necessária para afirmar que existem várias inteligências. Se surgem novas atividades, novas habilidades são exigidas. Quem é um programador, por exemplo, lida bastante com raciocínio lógico-matemático, assim como, obviamente, um matemático também lida. No entanto, ambos possuem orientações distintas, ou até mesmo opostas em várias ocasiões. Enquanto um programador se preocupa em resolver um problema prático com recursos tecnológicos, um matemático não se interessa na aplicação imediata de suas questões teóricas. Veja que essas duas habilidades, que não existiam no Antigo Egito, pois não havia um conhecimento formal-racionalizado, por exemplo, não podem ser encaradas como duas inteligências ou como constitutivas de um única inteligência lógico-matemática, mas como meras expressões específicas de um ato de inteligência, que se dispõe a desenvolver um conjunto de habilidades.
[Álvaro Vinícius de Souza Silva. Data:22/10/2015]

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